O nome é esquisitinho mas é o brinquedo óptico mais simples e de menor dificuldade de execução.
Como fazer :
- Desenhar e cortar um círculo numa folha de cartão.
- Traçar uma linha a leve passando pelo centro (diâmetro da circunferência)
- Fazer um buraco pequeno próximo da extremidade (cerca de 0,5 cm) para prender o barbante. Repetir esta operação na outra extremidade.
- Fazer os desenhos nos dois lados do círculo (em posições invertidas).
As duas imagens devem coincidir para que o efeito resulte conforme o exemplo (pássaro + gaiola).
Ah! Ao invés de usar o barbante, você também pode colar cada círculo num lado de um lápis e girá-lo bem rápido :
Outros exemplos de desenho:
Ah! Ao invés de usar o barbante, você também pode colar cada círculo num lado de um lápis e girá-lo bem rápido :
Outros exemplos de desenho:
Agora é só você usar sua criatividade e fazer o seu!
Descobrindo o Taumatrópio...
Quando se olha fixamente para uma luz e depois se fecha os olhos, fica-se com a impressão de continuar a ver essa luz mesmo com os olhos fechados. Este fenómeno chama-se Efeito Phi ou Efeito de Persistência Retiniana das Imagens.
O nosso cérebro tem a capacidade de memorizar uma imagem por alguns segundos. Os primeiros pesquisadores achavam que a imagem ficava momentaneamente impressa na retina. Hoje presume-se que este efeito se verifica a nível cerebral.
Nas primeiras décadas do século XIX o médico e físico inglês John Ayron em 1827 em seus estudos sobre o fenômeno da persistência retiniana da imagem dão origem a objctos que permitem reproduzir breves cenas animadas.
O nome de muitos destes objectos deriva do verbo scopéo, que em grego significa “olhar”: Taumatrópio, Fenaquistiscópio, Praxinoscópio, Zootrópio.
O cinema também se baseia neste princípio da persistência das imagens na retina humana e na apresentação de imagens sucessivas para dar a ilusão de movimento.
(Texto retirado de _ Destacável Noesis n.º73.)
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