Você sabe o que é um Caleidoscópio?

O Caleidoscópio é um brinquedo formado por espelhos e pedrinhas ou miçangas coloridas e com elas forma imagens super diferentes:

E pra nossa primeira brincadeira, vamos fazer um com materiais baratos e facinhos de encontrar em casa!

Vamos precisar de :

               Três réguas de 20 cm

               Um pedaço de papel alumínio (aquele de cozinha) 25cm x 15 cm

               Plástico para cobrir alimentos

               Uma tira de cartolina de 15 cm x 5 cm

               Durex, tesoura, e miçangas coloridas !!!

Passo I: Una as três réguas até que formem um prisma e cole com durex envolta:

Passo II: Cubra um dos lados com plástico de alimentos e passe de novo o durex para prender o plástico à régua:

Passo IV: Para cobrir o corpo do caleidoscópio com papel alumínio, coloque a parte mais brilhosa para cima e deixe o lado do prisma que está sem o plástico, rente à borda do papel:

Passo V: Cole o pedaço de cartolina na borda em que há sobra de papel alumínio, de forma que metade da cartolina  fique junto das réguas e a outra metade fique para fora:

Passo VI: Corte a extremidade em que há sobra de papel alumínio conforme indicado na figura abaixo:

Passo VII: Coloque as miçangas dentro do reservatório formado:

Passo IX: Tampe o reservatório com um pedaço de plástico e cole-o com durex:

Passo X: Esse será o formato do caleidoscópio pronto, agora só falta decorar:

Passo XI: Decoração. No nosso caso utilizamos uma folha de papel de presente, mas poderiam ser utilizados desenhos que você quiser fazer, folha de papel crepom, cartolina, ou até mesmo colar adesivos.

                                

                             

Descobrindo o Caleidoscópio...

David Brewster, físico alemão, é lembrado  principalmente hoje pela invenção do caleidoscópio e foi desenvolvendo novas ferramentas que seus estudos conduziram à descoberta do princípio do  caleidoscópio em 1816.

Sua invenção foi patenteada  em 30 de agosto 1817 e embora elaborado como uma ferramenta científica, a descoberta foi vendida  rapidamente como um brinquedo para o divertimento de adultos e as crianças.


O funcionamento do caleidoscópio está baseado no efeito causado pelos espelhos angulares que formam suas paredes internas. Entre as faces refletoras desses espelhos, ocorrem múltiplas reflexões. Essas reflexões podem ser observadas por um visor e nos dão a impressão de existir uma infinidade de arranjos de objetos ou de figuras no interior do caleidoscópio.


Na verdade, graças à reflexão da luz, duas ou três dessas figuras são suficientes para causar toda essa diversidade de imagens que vemos pelo visor.


Quer saber mais? 

http://www.fisicaparatodos.com.br/modules/articles/article.php?id=49

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25131

http://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/5532_2980.pdf

Já ouviu falar em Taumatrópio (ou Taumatoscópio) ?

O nome é esquisitinho mas é o brinquedo óptico mais simples e de menor dificuldade de execução. 

  

Como fazer : 

•  Desenhar e cortar um círculo numa folha de cartão. 
•  Traçar uma linha a leve passando pelo centro (diâmetro da circunferência) 
• Fazer um buraco pequeno próximo da extremidade (cerca de 0,5 cm) para prender o barbante. Repetir esta operação na outra extremidade. 
•  Fazer os desenhos nos dois lados do círculo (em posições invertidas). 

As duas imagens devem coincidir para que o efeito resulte conforme o exemplo (pássaro + gaiola).   


Ah! Ao invés de usar o barbante, você também pode colar cada círculo num lado de um lápis e girá-lo bem rápido :

Outros exemplos de desenho:

Agora é só você usar sua criatividade e fazer o seu! 

Descobrindo o Taumatrópio...

Quando se olha fixamente para uma luz e depois se fecha os olhos, fica-se com a impressão de continuar a ver essa luz mesmo com os olhos fechados. Este fenómeno chama-se Efeito Phi ou Efeito de Persistência Retiniana das Imagens.

O nosso cérebro tem a capacidade de memorizar uma imagem por alguns segundos. Os primeiros pesquisadores achavam que a imagem ficava momentaneamente impressa na retina. Hoje presume-se que este efeito se verifica a nível cerebral.

Nas primeiras décadas do século XIX o médico e físico inglês John Ayron em 1827 em seus estudos sobre o fenômeno da persistência retiniana da imagem dão origem a objctos que permitem reproduzir breves cenas animadas.

O nome de muitos destes objectos deriva do verbo scopéo, que em grego significa “olhar”: Taumatrópio, Fenaquistiscópio, Praxinoscópio, Zootrópio. 

O cinema também se baseia neste princípio da persistência das imagens na retina humana e na apresentação de imagens sucessivas para dar a ilusão de movimento.

(Texto retirado de _ Destacável Noesis n.º73.)